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Sintomas e tratamentos do Distúrbio Obsessivo-Compulsivo

Postado em 13/01/2020



Os temas obsessivos onipresentes são o dano, o risco ou o perigo. Entre as obsessões comuns estão as preocupações no que diz respeito à contaminação, a dúvida, a perda e a agressividade.

 

Caracteristicamente, os indivíduos com um distúrbio obsessivo-compulsivo sentem-se compelidos a realizar rituais (atos intencionais repetidos com um objetivo) para controlar uma obsessão, como, por exemplo, lavar-se e limpar-se para ficar livre de contaminação, verificações repetidas para suprimir as dúvidas, guardar as coisas para evitar perdas e evitar as pessoas que podem ser objeto de agressão.

 

A maioria dos rituais, como o de lavar as mãos excessivamente ou de verificar várias vezes se uma porta foi trancada, podem ser observados. Outros rituais são mentais, como as contagens repetidas ou as afirmações para diminuir o perigo. Esse distúrbio é diferente da personalidade obsessiva-compulsiva. Os indivíduos podem tornar-se obsessivos em relação a praticamente qualquer coisa e seus rituais nem sempre estão logicamente relacionados ao desconforto que eles procuram minimizar.

 

A maioria dos indivíduos com um distúrbio obsessivo-compulsivo tem consciência de que suas obsessões não refletem riscos reais. Eles percebem que o seu comportamento físico e mental é exagerado a ponto de ser estranho. Por essa razão, o distúrbio obsessivo-compulsivo difere dos distúrbios psicóticos, nos quais os indivíduos perdem o contato com a realidade. Esse distúrbio afeta cerca de 2,3% dos adultos e ocorre de forma aproximadamente igual em homens e mulheres.

 

Como os indivíduos com distúrbio obsessivo-compulsivo temem passar vergonha ou ser estigmatizados, eles frequentemente realizam seus rituais secretamente, embora estes possam exigir várias horas por dia. Aproximadamente um terço dos indivíduos com esse tipo de distúrbio apresenta depressão no momento em que ele é diagnosticado.

 

Tratamento:

A terapia de exposição, um tipo de terapia comportamental, frequentemente ajuda os indivíduos com distúrbio obsessivo-compulsivo.

 

Nesse tipo de terapia, o paciente é exposto a situações ou a pessoas que desencadeiam obsessões, rituais ou desconforto. O desconforto ou a ansiedade do paciente diminuem gradualmente se ele evitar de realizar o ritual durante exposições repetidas ao estímulo que o desencadeia. Desse modo, ele aprende que o ritual não é necessário para diminuir o desconforto.

 

Os medicamentos também podem ajudar muitos indivíduos com distúrbio obsessivo-compulsivo. Comumente, o melhor tratamento consiste em uma combinação do tratamento medicamentoso e a terapia comportamental.

 

O ASSIM SAÚDE alerta sobre a importância de manter uma vida com mais bem-estar.